REVOLUÇÃO CHINESA/ 1949- DEFINIÇÃO
Após a vitória comunista, Mao Tsé-Tung proclamou a República Popular da China. Esse marco representou o fim da China imperial e o início de um projeto socialista baseado na reforma agrária e sem brincadeiras com o Ocidente.
REVOLUÇÃO CUBANA/1959- DEFINIÇÃO
Entrada triunfante de Fidel Castro em Havana, após a fuga do ditador Fulgêncio Batista e o triunfo da guerrilha do Movimento 26 de Julho.
Ato Institucional nº 2 - Extinguiu os partidos existentes e impôs o bipartidarismo. Criou a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro). As eleições presidenciais passaram a ser indiretas.
Ato Institucional nº 1 (AI-1)
Suspendeu direitos políticos e permitiu cassações e demissões. Legalizou o golpe e fortaleceu o Executivo. Foi o início do autoritarismo institucionalizado.
GOLPE DE 1964
Golpe Civil- Militar de 1964
Foi apoiado por empresários, militares e setores da classe média. Foi justificado como necessário para “salvar a democracia”. Instalou um regime autoritário e antidemocrático.
REVOLUÇÃO CULTURAL (1966–1976)
Movimento radical que perseguiu professores, intelectuais e antigos quadros do Partido acusados de “desvios burgueses”. Foi uma tentativa de Mao de recuperar sua influência após o fracasso do Grande Salto.
MOVIMENTO 26 DE JULHO- M-26
Criado em homenagem aos dados do ataque a Moncada, união nacionalismo, justiça social e anticolonialismo. No exílio no México, Fidel e Che Guevara planejaram uma guerrilha com foco em justiça social e soberania.
CONSTITUIÇÃO DE 1967
Institucionalizou a ditadura com aparência de legalidade. Reforçou o poder do presidente e restringiu garantias individuais. Incorporaram os Atos Institucionais no texto constitucional.
DOUTRINA DE SEGURANÇA NACIONAL
Escola Superior de Guerra (ESG) e Doutrina de Segurança Nacional - A ESG fundou a ideia de “inimigo interno”, usada para justificar a repressão. Inspirada na Guerra Fria, formada militar e civil com base na Doutrina de Segurança Nacional. Influenciou todo o aparelho autoritário do regime.
DEPOSIÇÃO DE JOÃO GOULART/ "JANGO"
31/03/1964 - Jango foi deposto sem resistência militar e exilado no Uruguai. O golpe teve participação civil e apoio dos EUA. Iniciou-se uma ditadura civil-militar que durou 21 anos.
GRANDE SALTO PARA FRENTE (1958–1962)
Buscava superar a URSS na produção agrícola e industrial. As Comunas Populares aboliram a propriedade privada, mas os resultados foram catastróficos: fome generalizada, desorganização produtiva e milhões de mortos.
Isolada pelos EUA, Cuba se mudou da União Soviética. O apoio soviético permitiu resistir ao embargo e tornou-se a ilha um bastião do socialismo no Ocidente, em plena Guerra Fria.
RESISTÊNCIA ARMADA À DITADURA
Grupos como ALN (Ação Libertadora Nacional), MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) e VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) ganharam um ataque de guerrilha. Foram duramente perseguidos pelo DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna). A luta armada foi usada como justificativa para a intensificação da repressão.
Criada durante o governo Geisel, a Lei Falcão limitou-se à propaganda eleitoral na TV e na rádio. Proibia candidatos de falarem diretamente, permitindo apenas fotos, nome, número e currículo. Foi uma forma sutil de controlar a oposição no período de “abertura lenta e gradual”.
COMÍCIO DA CENTRAL DO BRASIL (13/03/1964)
João Goulart discursou em defesa das Reformas de Base para milhares de pessoas. O evento assustou os conservadores, que o acusaram de querer uma “república sindicalista”. Foi usado como justificativa para o golpe.
“NOVA ROTA DA SEDA” E GEOPOLÍTICA ASIÁTICA
Com o projeto “Belt and Road Initiative”, a China expande sua influência na Ásia, África e Europa por meio de infraestrutura e investimentos. Sob a liderança de Xi Jinping, essa iniciativa é vista por muitos como estratégia de dependência econômica e declarações do poder global chinês.
REFORMA AGRÁRIA E NACIONALIZAÇÕES
A primeira lei revolucionária expropriou latifúndios e redistribuiu terras. A nacionalização sem indenização de empresas americanas rompeu com a dependência histórica e provocou represálias dos EUA.
MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO (1969–1973)
Durante o governo Médici, o PIB cresceu aceleradamente com obras grandiosas. Porém, houve aumento da desigualdade, repressão e concentração de renda. O “milagre” beneficiou pouco e ocultou a violência do regime.
Marcha da Família com Deus pela Liberdade (1964)
Organizada por civis conservadores contra Jango e suas reformas. Teve forte apoio da Igreja, empresários e classe média. Usei a defesa da moral cristã como pretexto anticomunista.
REFORMAS DE BASE DE JANGO
Propunham mudanças estruturais, como reforma agrária e educacional. Defendemos a justiça social e a redução das desigualdades. Foram taxadas de comunistas pelos setores conservadores.
TECNOLOGIA E VIGILÂNCIA ESTATAL/ ATUALIDADE
A China investe massivamente em inteligência artificial, big data e reconhecimento facial. O Estado utiliza essas tecnologias para monitorar a população e controlar dissidências, com censura nas redes, nota de crédito social e limitações das liberdades individuais — o que reforça o caráter autoritário do regime de Xi Jinping, mesmo em meio ao crescimento econômico.
CRISE DOS MÍSSEIS- 1962
Em resposta à presença de missões dos EUA na Turquia, a URSS instalou ogivas nucleares em Cuba. O impasse com Kennedy quase levou a uma guerra nuclear. O acordo evitou o conflito, mas manteve Cuba sob vigilância.
"ANOS DE CHUMBO" E AI-5
Ato Institucional nº 5 (AI-5)
Permitiu fechamento do Congresso, censura, prisões sem julgamento e suspensão de direitos. Foi decretado em 1968 após protestos e discursos críticos. Inaugurou os "Anos de Chumbo".
PAPEL DA UDN E CARLOS LACERDA
A UDN (União Democrática Nacional) fez oposição sistemática ao governo. Carlos Lacerda articulou o golpe desde 1961. Defendia abertamente derrubada de Jango e o apoio militar.
PARLAMENTARISMO (1961)
Adotado como solução para reduzir os poderes de Jango e permitir sua posse. Imposto por acordo entre Congresso e militares. Foi rejeitado por 82% da população no plebiscito de 1963.