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Miscelâneo
Miscelâneo 2
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Hans Staden 

Arcabuzeiro alemão, aliado dos portugueses, que foi refém dos Tupinambás por 9 meses. Ele foi capturado em 1554. Hans sobreviveu e escreveu o livro Duas Viagens, em que retratava o ritual do banquete antropofágico tupinambá. 

100

Carta do achamento 

A carta foi escrita por Pero Vaz de Caminha no dia primeiro de maio de 1500. Caminha era o escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral, que "descobriu" o Brasil. Na carta, Caminha escreve suas impressões dos indígenas e da terra, e descreve as interações entre indígenas e portugueses.

100

1500

Ano em que os portugueses "descobriram" o Brasil. Cabral e sua frota chegam a Porto Seguro, na Bahia. Pero Vaz de Caminha escreve a Carta do Achamento. 

100

Cunhambebe

Feroz líder dos Tupinambás. Ele comeu centenas de pessoas. Ajudou a criar a Confederação dos Tamoios (1554) com outras tribos, e declarou guerra aos portugueses. Eles se aliaram aos franceses para garantir sua liberdade.  Morreu em uma epidemia. Seu filho facilitou um tratado de paz com os portugueses (1563). No início do século seguinte, já não havia mais nenhum Tupinambá na região, exceto os utilizados como serviçais dos portugueses.

100

Ganga Zumba 

Rei do Quilombo dos Palmares de 1645 a 1678. Foi envenenado após aceitar uma proposta de paz do govenador da Capitania de Permambuco, pois esta proibia o quilombo de acitar escravos fugidos. O seu sucessor foi o famoso Zumbi dos Palmares. 

200

Padre António Vieira 

Padre Jesuíta, grande orador. Praticou a pregação e a catequese no Maranhão a partir de 1652. Defendia a liberdade dos indígenas, e a escravidão dos africanos. Foi expulso do Maranhão em 1661, passou um ano prisioneiro da Santa Inquisição em1666, e voltou a Salvador em 1681. 

200

Quilombo dos Palmares 

Comunidade de escravos fugidos, organizada de maneira semelhante a comunidades africanas. Surgiu no século XVI, na Capitania de Pernambuco (atual Alagoas). Durou cerca de 100 anos, até ser destruído pelos bandeirantes. Seu líder mais importante foi Zumbi dos Palmares (1678 a 1695)

200

1808

A Corte Portuguesa se transplanta ao Rio de Janeiro, fugindo de Napoleão. Pela primeira vez, uma família real se muda para uma colônia. A cidade do Rio é radicalmente modernizada e europeizada. Artistas franceses, parte da Missão Cultural, registram o dia-a-dia. Os portos são abertos para o comércio internacional. 

200

Os bandeirantes

Grupo de mercenários, aventureiros. Durante a União Ibérica, avançaram além dos limites do Tratado de Tordesilhas, e ampliaram os domínios portugueses na América. A maioria era paulista. Caçadores de negros e de indígenas; atacavam quilombos; invadiam as missões jesuíticas. Hoje em dia: homenagens: nomes de ruas, estátuas.

200

Gregório de Matos 

O "Boca do Inferno," poeta baiano do século XVII. Famoso por seus poemas satíricos.

300

Tiradentes parecido com Jesus



O alferes Joaquim José da Silva Xavier, também conhecido como Tiradentes, foi um dos Inconfidentes. Ele percorria o Caminho Novo entre Minas e o Rio de Janeiro pregando ideais republicanos e independentistas. De origem humilde, foi o único inconfidente a ser executado; ele foi enforcado, e seu corpo esquartejado foi espalhado pelo Caminho Novo. Embora ninguém saiba como era Tiradentes, ele passou a ser um símbolo da República, retratado como Jesus. 

300

Terremoto de Lisboa

No dia primeiro de novembro de 1755, Dia dos Finados, Lisboa foi destruída por um terromoto seguido por um maremoto. Este terremoto influenciou ideias iluministas, e acabou sendo das causas da Inconfidência Mineira.


300

1815


Napoleão é definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo. O Congresso de Viena decide que os monarcas depostos por Napolão devem ser restaurados. O povo português quer seu rei de volta, mas D. João VI gosta de morar no Brasil. Para contornar a situação, o esperto D. João VI eleva o Brasil, criando o "Reino Unido de Portugal, do Brasil e de Algarves." O Brasil nunca mais vai querer ser colônia.  

300

O embuçado

O embuçado – uma pessoa de capuz – que depois da prisão de Tiradentes foi até as casas de Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e mais um incofidente para avisá-los que fugissem. (Talvez tenha sido Maria Dorotéia/ Marília ou Joaquim Silvério dos Reis - não sabemos).  

300

Napoleão vs. Dom João VI


Durante as Guerras Napoleônicas, Napoleão invadia nações portuguesas e destronava seus monarcas. Napoleão queria que Portugal fizesse do Bloqueio Continental contra a Inglaterra, seu aliado mais antigo. D. João blefou, enrolou, e enganou Napoleão, fugindo para o Brasil assim que exército francês chegava em Portugal. A invasão e fuga aconteceram em 1807.

400

D. Pedro I


Filho de D. João VI e Carlota Joaquina. Declarou a Independência do Brasil em 1822, tornando-se o primeiro Imperador do Brasil. Ele era absolutista demais para uma monarquia constitucional, e dissolveu a constituinte na Noite da Agonia (1823). Ainda assim, a constituição de D. Pedro I era liberal para a época. Em 1831, a insatisfação com ele era tão grande que abdicou do trono brasileiro a favor de seu filho, o pequeno D. Pedro II. 

400

A Inconfidência Mineira / A Conjuração Mineira

Um movimento republicano e separatista de Vila Rica, Minas Gerais, em 1789. Seus participantes eram poetas, juristas, advogados, e um alferes. Eles se revoltaram contra a Coroa portuguesa por causa dos impostos, das derramas, e da preferência dada aos portugueses. O movimento não deu certo porque eles foram traídos por Joaquim Silvério dos Reis. 

400

1822




Data da Independência do Brasil, declarada por D. Pedro I. Precipitada pelas Cortes Portuguesas, que exigiam que D. Pedro I voltasse a Portugal e que o Brasil voltasse a ser uma colônia. Nas margens do Rio Ipiranga, D. Pedro I declarou: "Independência ou morte!"

400


Bandeira do Império Brasileiro. Verde da Casa Bragança, Amarelo dos Habsburgo. Ramo de café, ramo de tabaco. 19 estrelas, 1 para cada província.

400

Imperatriz Maria Leopoldina


A princesa austríaca teve um papel chave na Independência do Brasil. Ela aconselhou D. Pedro I a ficar no Brasil contra os desejos das Cortes de Portugal, e mais tarde a declarar a independência. Leopoldina foi muito infeliz no Brasil, pois seu marido era bruto, infiel e controlador. Ela morreu de um aborto espontâneo aos 29 anos, causando comoção em seus súditos. 

500

Manuel Balaio

Líder da Balaiada. Vendedor de Balaios, organiza a Balaiada após soldados estuprarem suas filhas. A Balaiada foi uma revolução das camadas populares e da classe média contra as elites. 3000 quilombolas fizeram parte da Balaiada, liderados por Cosme. A repressão, liderada pelo Duque de Caxias, foi eficiente e violenta. 12000 mortos. Balaio foi morto em combate, e Cosme foi enforcado.

500

A Guerra dos Farrapos / A Revolução Farroupilha

A mais longa revolta regencial (1834-1845). Os revoltosos eram grandes proprietários de terras, infelizes com as altas taxas para vender charque no Rio de Janeiro. Escravos lutaram com a promessa de liberdade. Após 10 anos, o governo conseguiu negociar com os farrapos: anistia, impostos de 25% para o charque estrangeiro, e liberdade para os escravos que lutaram (promessa não cumprida).  Relativamente menos violência: 3.000 mortos, dez vezes menos que a Cabanagem.

500

1831

Por instatisfação popular e após ser hostilizado na Noite das Garrafadas, D. Pedro I abdica do trono. Ele deixa para trás o filho, D. Pedro II, futuro imperador do Brasil. Enquanto D. Pedro II não atinge a maioridade, o Brasil será governado por regentes. Neste mesmo ano, sob o comando da Regência Trina Provisória, o tráfico de escravos é proibido - mas esta lei é "para inglês ver."

500

O Período Regencial

O período depois da partida de D. Pedro I e o golpe da maioridade de D. Pedro II (1831-1840). Durante este período, o poder foi descentralizado. Havia instabilidade política e revoltas no Norte, Nordeste e Sul do Brasi; o país ameaçava se dividir em várias repúblicas menores. A solução foi o Golpe da Maioridade, unificando todos sob o poder do Imperador D. Pedro II. 

500

Cândido, ou o otimismo 

Obra de Voltaire escrita em 1758. Voltaire prova que, ao contrário do que pensa Leipzig, nós não vivemos no melhor dos mundos. Voltaire escreve sobre os indígenas antropófagos, os jesuítas, o Terremoto de Lisboa, e os autos-de-fé da Santa Inquisição. 

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