GUERRA FRIA
GUERRA FRIA/ CRISE URSS
CRISE URSS
PAN-AFRICANISMO
ÁFRICA

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BIPOLARIDADE

Após 1945, EUA e URSS emergiram como superpotências e organizaram o mundo em dois pólos ideológicos: capitalismo e socialismo. Essa divisão marcou o contexto internacional da Guerra Fria e fundamentou alianças, discursos e conflitos indiretos.

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PACTO DE VARSÓVIA

Aliança militar criada em 1955 pela URSS com países do Leste Europeu. Instituição de um regime de partido único e de garantia de intervenção soviética em caso de ameaça à ordem comunista – a chamada “Doutrina Brejnev”.

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GLASNOST

Significa “transparência” em russo. Política de abertura que permitiu liberdade de expressão e crítica ao regime soviético. Favoreceu movimentos de oposição e de independência dentro e fora da URSS.

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COLONIALISMO E VIOLÊNCIA EPISTÊMICA

O colonialismo europeu impõe uma “violência epistêmica”, negando os saberes africanos e impondo a cultura ocidental como única válida. A descolonização, portanto, não é apenas territorial, mas também cultural e simbólica.


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NEGRITUDE

Movimento literário e político dos anos 1930 que reforçou o orgulho negro e as raízes culturais africanas. Inspirou revoltas e movimentos de independência.

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PLANO MARSHALL

Programa de ajuda financeira dos EUA à Europa Ocidental, lançado em 1947. Visava conter o avanço do socialismo e reconstruir economias capitalistas devastadas, além de garantir mercados consumidores e aliados estratégicos. 

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CORRIDA ARMAMENTISTA

Competição bélica entre EUA e URSS, que desenvolve arsenais nucleares capazes de destruição mútua. O medo da guerra nuclear marcou a vida cotidiana e legítimos investimentos bilionários na indústria de defesa.

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GORBACHEV

Último líder da URSS (1985–1991), responsável pelas reformas que buscavam salvar o sistema socialista, mas acabou acelerando sua queda. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu papel na redução das tensões da Guerra Fria.

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PAN-AFRICANISMO

Movimento político e cultural que defende a unidade dos povos africanos e afrodescendentes, o combate à exploração colonial e a construção de uma identidade comum negra. Teóricos como Kwame Nkrumah e líderes como Léopold Senghor e Aimé Césaire foram fundamentais.

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CAUSAS DA INDEPENDÊNCIA/ EMANCIPAÇÃO AFRICANA

Enfraquecimento das potências coloniais após a Segunda Guerra, resistência interna organizada e força simbólica de movimentos como pan-africanismo e negritude.

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COMECON

Conselho de Assistência Econômica Mútua, criado em 1949 pela URSS, como resposta ao Plano Marshall. Promove a cooperação entre países socialistas, reforçando a interdependência econômica dentro do bloco soviético.

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CORRIDA ESPACIAL

Disputa científica e tecnológica que simbolizava a superioridade ideológica e militar das superpotências. Incluiu marcos como o Sputnik (URSS, 1957), Gagarin (URSS, 1961) e a chegada do homem à Lua (EUA, 1969).

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MURO DE BERLIM

Símbolo da divisão ideológica da Europa. Construído em 1961 e derrubado em 1989, sua queda marcou o colapso do bloco soviético, a reunificação da Alemanha e o fim simbólico da Guerra Fria.

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CONFERÊNCIA DE BANDUNG/ INDONÉSIA- 1955

Reunião de países recém-independentes da Ásia e África que defendem a autodeterminação dos povos, a não intervenção das superpotências da Guerra Fria e a solidariedade entre os povos oprimidos. Surgiu daí o conceito de “Terceiro Mundo”.

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FRONTEIRAS ARTIFICIAIS

A partilha da África ignorou as realidades, minorias étnicas e culturais locais, reunindo rivais ou separando grupos afins, o que gerou conflitos pós-independência.

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DOUTRINA TRUMAN

Política de contenção ao comunismo, anunciada em 1947. Justificava ações militares e econômicas dos EUA com base na defesa da liberdade, legitimando interferências em diferentes partes do mundo.

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GUERRA DA COREIA

Conflito entre Coreia do Norte (comunista) e Coreia do Sul (capitalista), entre 1950 e 1953. Foi a primeira guerra por procuração da Guerra Fria, envolvendo diretamente a ONU e a China, e consolidando a divisão da península.

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CEI

A Comunidade dos Estados Independentes substituiu a URSS após sua dissolução, em 1991. Representa a fragmentação do poder soviético em repúblicas autônomas, com diferentes graus de aproximação com o Ocidente.

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DESCOLONIZAÇÃO PORTUGUESA

Portugal, sob a ditadura de António Salazar, foi um dos últimos a aceitar a independência de suas colônias. Os processos foram longos e violentos (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau).

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CONGO- EXEMPLO DE BRUTALIDADE COLONIAL

O país foi propriedade pessoal do rei Leopoldo II, com práticas como mutilações por não cumprimento de metas. Após forte mobilização, conquistou a independência em 1960 com o líder Patrice Lumumba, mas logo planejou guerra civil e interferência externa.

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OTAN

Criada em 1949, a Organização do Tratado do Atlântico Norte formalizou a aliança militar dos países capitalistas, comprometendo-se com a defesa coletiva. Representava um instrumento de dissuasão contra o bloco socialista.

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PERESTROIKA

A Reforma Econômica iniciada por Gorbachev em 1985, buscava modernizar a URSS com elementos de mercado. Mostra como até os regimes socialistas buscavam alternativas para enfrentar a crise estrutural e o atraso produtivo.

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NEOLIBERALISMO

Ideologia econômica que ganhou força no pós-Guerra Fria, com foco na redução do papel do Estado e na abertura dos mercados. Adotado por Reagan e Thatcher, tornou-se referência para a nova ordem global.

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REVOLUÇÃO DOS CRAVOS- 1974

Golpe militar em Portugal que derrubou a ditadura. O novo governo democrático negociou as independências com as ex-colônias africanas.

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ONU E AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS

A Declaração de 1960 confirma o direito à independência dos povos colonizados. A pressão afro-asiática na ONU foi decisiva no avanço da descolonização.