Compreensão Leitora
100

                                                                      

Após a leitura da tira, descreva quais as palavras com ideias contrárias.

certo e errado

bem e mal


200

As Amazônias


Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.

É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.

SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.


O tema central do texto refere-se

(A) à importância econômica do rio Amazonas.

(B) às características da região Amazônica.

(C) a um roteiro turístico da região do Amazonas.

(D) ao levantamento da vegetação amazônica


(B) às características da região Amazônica.

300

Leia o texto para responder à questão a seguir.


Cidadania, direito de ter direitos


Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1998.


Qual o trecho que indica uma opinião em relação à cidadania?

(A) “[...] é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la”.

(B) “É poder votar em quem quiser [...]”.

(C) “[...] revelam estágios de cidadania [...]”

(D) “Foi uma conquista dura.”

(D) “Foi uma conquista dura.”

400

Asa Branca


Quando olhei a terra ardendo

Qual fogueira de São João

Eu perguntei a Deus do céu

Por que tamanha judiação.

Que brasileiro, que fornalha

Nem um pé de plantação

Por falta d’água, perdi meu gado

Morreu de sede meu alazão.

Inté mesmo a asa branca

Bateu asas do sertão

Entonce eu disse: adeus, Rosinha

Guarda contigo meu coração.

Hoje longe, muitas léguas

Numa triste solidão

Espero a chuva cair de novo

Pra mim voltar, ah! Pro meu sertão.

Quando o verde dos teus olhos

Se espalhar na plantação

Eu te asseguro, não chove não, viu

Que eu voltarei, viu, meu coração.

Luís Gonzaga e Humberto Teixeira. Luiz Gonzaga. Vinil/CD, BMG. Brasil, 2001.


A expressão “Inté mesmo a asa branca” (1º verso, 3ª estrofe) estabelece uma relação de

(A) exclusão.

(B) adição.

(C) concessão

(D) conclusão. 

(B) adição.

500

(Prova Brasil). Leia o texto a seguir.


Soneto 11


Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís Vaz de Camões. Obras completas. Lisboa: Sá da Costa, 1971.


As palavras “contentamento descontente” (3º verso da 1ª estrofe) estabelecem ideias

(A) complementares.

(B) opostas.

(C) semelhantes.

(D) comparativas.

(B) opostas.