Toxoplasmose
Rubéola
Citomegalovírus
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3. Quais são as principais medidas de profilaxia para a toxoplasmose?

  • Evitar o consumo de carne crua ou mal cozida: Cozinhar a carne a uma temperatura de pelo menos 66°C para matar os cistos.
  • Lavar bem frutas e vegetais: Para remover possíveis oocistos.
  • Manter boa higiene: Lavar as mãos após manuseio de carne crua, solo ou fezes de gato.
  • Evitar contato com fezes de gatos: Especialmente para gestantes, ou utilizar luvas e higienizar bem após a limpeza da caixa de areia.
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Quais são as principais medidas de profilaxia para a rubéola?

A profilaxia da rubéola é principalmente realizada através da vacinação. A vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola) é eficaz na prevenção da rubéola e é recomendada para crianças e adultos não imunizados. Além disso, é importante que mulheres em idade fértil estejam imunizadas antes da gravidez para evitar a infecção durante a gestação. Evitar o contato com pessoas infectadas também é uma medida preventiva.

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Quais são os sintomas típicos da infecção por CMV?

  • Em Indivíduos Saudáveis: Muitas vezes assintomática, mas pode causar sintomas semelhantes aos de uma infecção viral, como febre, fadiga, mialgia e linfadenopatia.
  • Em Imunocomprometidos: Pode levar a sintomas graves, como pneumonia, retinite, hepatite e encefalite.
  • Em Recém-Nascidos com Infecção Congênita: Microcefalia, hepatomegalia, icterícia, rash cutâneo e surdez. 
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Quais são os sintomas típicos da toxoplasmose?

Em pessoas saudáveis, a toxoplasmose muitas vezes é assintomática ou causa sintomas leves semelhantes aos de uma infecção viral, como febre, linfadenopatia (especialmente cervical), dor de cabeça e mialgia. Em casos graves, pode ocorrer comprometimento ocular ou neurológico. Em gestantes, os sintomas podem ser leves, mas a infecção congênita pode levar a complicações graves no feto, como microcefalia, hepatomegalia, icterícia e calcificações cerebrais. (Robbins & Cotran, 2020).

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Como é realizado o diagnóstico da rubéola?

O diagnóstico de rubéola é realizado principalmente através de testes sorológicos que detectam anticorpos específicos contra o vírus. A presença de anticorpos IgM indica uma infecção recente ou aguda. O teste de anticorpos IgG pode indicar infecção passada ou imunização prévia.

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Como é realizado o diagnóstico de infecção por CMV?

O diagnóstico de infecção por CMV é realizado através de diversos métodos:

  • Sorologia: Testes para detectar anticorpos IgM e IgG contra CMV. A presença de IgM indica infecção recente, enquanto IgG indica infecção passada ou imunidade.
  • PCR: Detecção do DNA do CMV em amostras de sangue, urina ou outros fluidos corporais para confirmar a presença do vírus.
  • Cultura Viral: Embora menos utilizado atualmente, pode ser feito para isolar o vírus em fluidos corporais. 
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Qual é o tratamento recomendado para a toxoplasmose em gestantes e não gestantes?

  • Gestantes: A espiramicina é recomendada para reduzir a transmissão para o feto. Se a infecção fetal for confirmada, o tratamento pode ser feito com pirimetamina e sulfadiazina. 
  • Não Gestantes: O tratamento de escolha é com pirimetamina e sulfadiazina. Em casos graves ou em pacientes imunocomprometidos, o tratamento pode ser mais prolongado e agressivo. 
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Quais são os sintomas típicos da rubéola?

Os sintomas típicos da rubéola incluem febre leve, exantema (erupção cutânea) que começa no rosto e se espalha para o corpo, linfadenopatia,

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Qual é o tratamento recomendado para a infecção por CMV?

  • Em Indivíduos Imunocompetentes: Normalmente não requer tratamento específico; o manejo é sintomático.
  • Em Imunocomprometidos e Casos Graves: O tratamento antiviral é indicado e inclui medicamentos como ganciclovir, valganciclovir, foscarnet ou cidofovir. A escolha do antiviral depende da gravidade da infecção e da resposta do paciente ao tratamento
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Como é realizado o diagnóstico da toxoplasmose?

O diagnóstico de toxoplasmose é realizado principalmente através de testes sorológicos que detectam anticorpos contra Toxoplasma gondii. A presença de anticorpos IgG e IgM é identificada por ensaios imunoenzimáticos (ELISA). IgM positivo sugere infecção recente, enquanto IgG positivo indica infecção passada.

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Qual é o tratamento recomendado para a rubéola?

Não há tratamento antiviral específico para a rubéola. O manejo é sintomático e inclui medidas para aliviar os sintomas, como antipiréticos para febre e analgésicos para dor. A vacinação é a principal forma de prevenção.

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Quais são as principais medidas de profilaxia para a infecção por CMV?

A profilaxia para a infecção por CMV inclui:

  • Higiene das Mãos: Lavar as mãos frequentemente, especialmente após contato com fluidos corporais ou após troca de fraldas.
  • Evitar Compartilhamento de Utensílios: Não compartilhar alimentos, utensílios ou bebidas com pessoas infectadas.
  • Precauções em Imunossuprimidos: Uso de antivirais profiláticos em pacientes com risco aumentado, como transplantados de órgãos.
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Qual é a fisiopatologia da toxoplasmose?

A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. A infecção ocorre principalmente por ingestão de oocistos esporulados presentes em fezes de gatos ou carne crua. Após a ingestão, os oocistos liberam esporozoítos que invadem o trato gastrointestinal e se transformam em taquizoítos. Estes se disseminam pelo organismo através da corrente sanguínea, podendo formar cistos em diversos tecidos, incluindo cérebro e músculos, onde se transformam em bradizoítos. A resposta imune do hospedeiro controla a infecção, mas os cistos podem persistir por anos e reativar em situações de imunossupressão. (Robbins & Cotran, 2020).

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 Qual é a fisiopatologia da rubéola?

A rubéola é causada pelo rubivirus, um vírus RNA da família Togaviridae. A infecção começa na mucosa respiratória e se dissemina para os linfonodos regionais, onde o vírus se multiplica. A viremia subsequente resulta na disseminação do vírus para outros tecidos, incluindo a pele e órgãos internos. Durante a gravidez, o vírus pode atravessar a placenta e causar a síndrome da rubéola congênita (SRC) no feto, levando a malformações congênitas graves. (Robbins & Cotran, 2020).

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Qual é a fisiopatologia do citomegalovírus (CMV)?

citomegalovírus (CMV) é um herpesvírus que infecta o organismo humano, frequentemente através de contato com fluidos corporais, como saliva, urina, e sangue. Após a entrada no organismo, o CMV infecta células epiteliais e leucócitos. O vírus se replica no núcleo das células, causando a formação de células grandes com inclusões intranucleares características, que são observadas ao exame microscópico. A infecção pode ser assintomática ou levar a sintomas graves em indivíduos imunocomprometidos e recém-nascidos. Em grávidas, o vírus pode atravessar a placenta e causar infecção congênita. (Robbins & Cotran, 2020).