Paulo Freire e seus Conceitos
Extensão Universitária e Crítica Institucional
A Universidade e suas Tensões
História e Transformações da Extensão
Reinventando a Universidade
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O que Paulo Freire propõe substituir o termo “extensão”?

A ideia de comunicação, como processo de troca e diálogo entre sujeitos.


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Quais são as três funções clássicas da universidade?

Ensino, pesquisa e extensão.

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Qual é a principal crítica à universidade moderna feita por José Eustáquio Romão?

Que ela reproduz estruturas de poder elitistas e se distancia das demandas sociais.

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Em que década o FORPROEX começou a transformar o conceito de extensão no Brasil?

1980

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Qual é o principal objetivo de “reinventar Freire” segundo o texto?

Reafirmar o compromisso da educação com a emancipação e o diálogo.

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Por que Freire critica a noção de “extensão”?

Porque implica uma relação vertical de transmissão do saber, caracterizando “invasão cultural”.

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Por que a extensão foi historicamente marginalizada na universidade?

Porque foi vista como atividade secundária, sem prestígio institucional.

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Qual aspecto da universidade ganhou maior prestígio após o avanço da pós-graduação?

A pesquisa.

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O que foi o Projeto Rondon, citado no texto?

Um programa criado durante a ditadura militar com caráter assistencialista, aproximando estudantes de regiões carentes sem promover diálogo real.

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O que significa uma “universidade popular” na visão dos autores?

Uma universidade democrática, participativa e conectada às comunidades.

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Complete a frase: “Ninguém educa ninguém, os homens se educam em ________.”

Comunhão, mediatizados pelo mundo.

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O que caracteriza o modelo assistencialista de extensão?

A prática de levar soluções prontas às comunidades, sem diálogo ou participação delas.

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O que significa a “crise de sentido” da universidade segundo Antunes, Gadotti e Padilha?

A perda de propósito social e humano, com a instituição voltada ao mercado e à técnica.

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Quais foram as duas principais vertentes que moldaram a extensão durante o século XX?

A formação técnica e o assistencialismo filantrópico.


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Como a extensão se torna “o coração da universidade”?

Quando assume o papel de integrar ensino, pesquisa e transformação social.

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O que Freire entende por “invasão cultural” no contexto universitário?

Quando a universidade impõe soluções e saberes às comunidades sem escutá-las, desconsiderando seus conhecimentos.

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Qual foi o papel do Decreto-Lei nº 19.851/1931 na história da extensão universitária?

Institucionalizou a extensão no Brasil, atrelando-a a projetos de modernização e interesses nacionalistas do governo Vargas.

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O que os autores propõem como alternativa à lógica eurocêntrica e tecnocrática da universidade?

Uma universidade popular, democrática e enraizada na realidade social.

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Como o contexto político influenciou a função da extensão universitária ao longo da história?

Governos autoritários usaram a extensão como ferramenta de controle e propaganda, reduzindo seu potencial crítico e social.

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O que significa construir uma “ciência pública e democrática”?

Criar conhecimento voltado ao bem comum, com colaboração, solidariedade e participação social.

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Como o conceito freiriano de comunicação redefine o papel do educador universitário?

O educador deixa de ser transmissor e torna-se mediador de saberes, aprendendo com os sujeitos e promovendo diálogo transformador.

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Segundo Romão, o que seria necessário para transformar a extensão em práxis emancipatória?

Articular ensino e pesquisa às lutas sociais, com base na escuta, no diálogo e na construção coletiva do conhecimento.

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Como a universidade pode superar a fragmentação entre ensino, pesquisa e extensão?

Integrando-os por meio da prática social e da extensão crítica, tornando o conhecimento parte da transformação coletiva.

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De que forma a curricularização da extensão representa uma mudança de paradigma?

Ao integrar a extensão às disciplinas e à formação acadêmica, tornando-a essencial ao ensino e à pesquisa.

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Quais rupturas epistemológicas e políticas os autores consideram necessárias para o século XXI?

Romper com a lógica da competição e do tecnocratismo, substituindo-as por cooperação, escuta e compromisso ético com a sociedade.