Quais são os principais tipos de EPI recomendados para o atendimento pré-hospitalar de pacientes com COVID-19? Resposta:
Máscaras N95 ou PFF2, luvas, avental impermeável, protetores faciais ou óculos de proteção.
Além do uniforme e bota.
Qual é o primeiro passo ao iniciar a desinfecção de uma ambulância após o atendimento a um paciente com COVID-19?
Retirar todos os resíduos sólidos e orgânicos visíveis das superfícies e equipamentos, utilizando luvas de borracha e demais EPIs apropriados.
Como os profissionais devem proceder ao realizar a avaliação inicial de um paciente suspeito ou confirmado com Covid-19?
Devem manter uma distância segura sempre que possível, realizar a avaliação inicial rapidamente, perguntar sobre os sintomas específicos da Covid-19 e verificar os sinais vitais utilizando técnicas que minimizem a exposição.
Como os profissionais devem proceder com o uso dos uniformes após o atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19?
Os uniformes devem ser trocados ao final de cada turno e lavados separadamente, preferencialmente com água quente e detergente, para evitar a contaminação cruzada.
Qual é o procedimento correto para colocar uma máscara N95?
Higienizar as mãos com água e sabão / álcool 70%, posicionar a máscara cobrindo nariz e boca, ajustar as alças atrás das orelhas ou da cabeça, moldar o clipe nasal para ajustar ao nariz e verificar a vedação
Quais são os produtos recomendados para a desinfecção das superfícies internas da ambulância?
Produtos à base de hipoclorito de sódio a 0,1% ou álcool 70% são recomendados para a desinfecção das superfícies internas da viatura.
Quais são as diretrizes para a administração de oxigênio em pacientes com dificuldade respiratória suspeitos de Covid-19?
O oxigênio deve ser administrado usando uma máscara com reservatório, sempre com o mínimo de fluxo necessário para manter a saturação de oxigênio acima de 94%, evitando procedimentos que gerem aerossóis sem os EPIs adequados.
Qual é a importância de evitar tocar no rosto durante o atendimento pré-hospitalar?
Evitar tocar no rosto previne a transferência de patógenos das mãos contaminadas para as mucosas do nariz, boca e olhos, reduzindo o risco de infecção.
Qual é o período de incubação típico da COVID-19, e por que isso é importante no atendimento pré-hospitalar?
O período de incubação da COVID-19 geralmente varia de 2 a 14 dias, com uma média de cerca de 5 dias. Esse conhecimento é importante para entender que pacientes assintomáticos ainda podem estar incubando o vírus e podem ser contagiosos.
Quando é importante realizar a troca de máscaras N95 após um determinado tempo de uso?
As máscaras N95 devem ser trocadas após 8 horas de uso contínuo, quando estiverem sujas ou úmidas, ou se estiverem danificadas, para garantir a eficácia na filtragem de partículas.
Quanto tempo deve-se esperar após a aplicação de desinfetantes para garantir a eficácia antes de enxaguar ou secar as superfícies?
Deve-se esperar pelo menos 10 minutos após a aplicação de desinfetantes para garantir a eficácia antes de enxaguar ou secar as superfícies.
Como os profissionais devem manejar um paciente com COVID-19 que necessita de ventilação assistida durante o transporte?
Devem usar filtros HEPA em dispositivos de ventilação, aplicar ventilação com pressão positiva com o uso de EPIs completos, e garantir a vedação adequada das máscaras para minimizar a dispersão de aerossóis.
Qual é a recomendação para o transporte de pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19 na ambulância?
O paciente deve ser transportado na posição mais segura e confortável, com o uso de máscara cirúrgica, e a ventilação da ambulância deve ser aumentada ao máximo, preferencialmente com o uso de ventilação negativa para reduzir a disseminação de aerossóis.
Qual é o passo a passo para remover um protetor facial corretamente?
Evitar tocar na frente do protetor, segurar pelas alças laterais, levantar cuidadosamente para cima e para fora da cabeça, e higienizar as mãos após a remoção.
Qual é o procedimento correto para a desinfecção de equipamentos reutilizáveis, como estetoscópios e esfigmomanômetros?
Limpar os equipamentos com água e sabão, enxaguar e, em seguida, desinfetar com álcool 70% ou solução de hipoclorito de sódio a 0,1%, garantindo a secagem completa antes do próximo uso.
Como deve ser realizada a comunicação com a equipe hospitalar ao transferir um paciente com suspeita ou confirmação de Covid-19?
A equipe deve informar antecipadamente sobre o status do paciente para que possam preparar o ambiente de isolamento e os EPIs necessários, e a comunicação deve ser clara e concisa para garantir a continuidade do cuidado.
Como a ventilação da ambulância pode afetar a transmissão do SARS-CoV-2?
Aumentar a ventilação na ambulância, como abrir janelas ou utilizar sistemas de ventilação, ajuda a dispersar as partículas virais, reduzindo a concentração de aerossóis e, consequentemente, o risco de transmissão.
Como deve ser descartado o EPI após o uso?
O EPI deve ser descartado em recipientes de resíduos perigosos apropriados, seguindo os protocolos de descarte de resíduos de saúde, para evitar a contaminação e a disseminação do vírus.
Quais superfícies na ambulância são mais propensas à contaminação e devem ser desinfetadas com maior frequência?
Superfícies frequentemente tocadas, como maçanetas, cintos de segurança, apoios de braço, equipamentos portáteis, maca retrátil e painéis de controle, são mais propensas à contaminação e devem ser desinfetadas após cada uso.
Quais são as precauções adicionais que devem ser tomadas ao realizar intubação em pacientes com COVID-19 durante o transporte?
O procedimento de intubação deve ser realizado por profissionais experientes para minimizar tentativas, com o uso completo de EPIs, incluindo máscara N95, protetor facial, avental impermeável e luvas, e, se possível, utilizando videolaringoscópio para aumentar a distância e reduzir a exposição a aerossóis.
Qual é a importância de atualizar constantemente os profissionais de saúde sobre as diretrizes de manejo de COVID-19?
A atualização constante é essencial devido à evolução rápida do conhecimento sobre o vírus, garantindo que os profissionais sigam as melhores práticas baseadas nas evidências mais recentes para proteger a si mesmos e aos pacientes.